Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado estende as perdas do pregão anterior, refletindo o quadro fundamental baixista. As cotações são influenciadas pela maior competitividade global com o progresso da colheita no Brasil, aumentando a oferta global, e a expectativa de aumento na área da oleaginosa nos Estados Unidos.
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A colheita da safra 2023/24 de soja atingiu 76,4% da área no Brasil, conforme relatório Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) com dados até 7 de abril. No mesmo período do ano passado, a colheita estava em 78,2%. Na semana anterior a ceifa atingia 71%.
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Além disso, nessa semana, os investidores focam suas atenções no relatório de abril de oferta e demanda do Departamento de Agricultura norte-americano. Os dados serão disponibilizados na quinta-feira (11), às 13h.
Os contratos com vencimento em maio operam cotados a US$ 11,77 1/2 por bushel, baixa de 4,00 centavo de dólar, ou 0,33%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (08), a soja fechou com preços mais baixos. Em dia volátil, o mercado tentou uma recuperação técnica, mas os fatores fundamentais voltaram a pesar, com expectativa de aumento na área de soja dos Estados Unidos, em detrimento do milho, previsão de clima favorável no Meio Oeste americano e a maior competitividade do produto do Brasil e da Argentina.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 3,50 centavos de dólar, ou 0,29%, a US$ 11,81 1/2 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 11,94 1/4 por bushel, com perda de 2,50 centavos ou 0,20%.
