O mercado brasileiro de soja teve uma terça de poucos negócios e de preços regionalizados. As cotações reagiram em Chicago após o relatório do USDA, mas o dólar seguiu em baixa. O produtor mantém-se retraído, foca no plantio e teme por perdas ainda mais consistentes.
– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos seguiu em R$ 161,50
– Região das Missões: a cotação ficou em R$ 160,50
– Porto de Rio Grande: o preço baixou de R$ 164,50 para R$ 161,50 a saca
– Cascavel (PR): o preço permaneceu em R$ 156,00 a saca
– Porto de Paranaguá (PR): a saca estabilizou em R$ 161,00
– Rondonópolis (MT): a saca caiu de R$ 152,00 para R$ 150,00
– Dourados (MS): a cotação subiu de R$ 150,00 para R$ 151,00
– Rio Verde (GO): a saca baixou de R$ 150,50 para R$ 150,00
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Chicago e a soja
Os contratos futuro da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais altos. O mercado pôs fim a uma sequência de quatro sessões de perdas, refletindo o surpreendente e altista relatório de novembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
O relatório indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,425 bilhões de bushels em 2021/22, o equivalente a 120,43 milhões de toneladas. O mercado esperava safra de 4,480 bilhões ou 121,92 milhões. Em outubro, a indicação era de 4,448 bilhões de bushels ou 121,05 milhões de toneladas.
A produtividade foi cortada de 51,5 bushels por acre para 51,2 bushels, enquanto o mercado estimava 51,9 bushels por acre.
Os estoques finais estão projetados em 340 milhões de bushels ou 9,25 milhões de toneladas. O mercado apostava em carryover de 360 milhões ou 9,78 milhões de toneladas. No mês passado, os estoques finais estavam estimados em 320 milhões de bushels ou 8,7 milhões de toneladas.
O USDA indicou esmagamento em 2,190 bilhões de bushels e exportação de 2,050 bilhões. Em outubro, os números eram de 2,190 bilhões e 2,090 bilhões, respectivamente.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 23,50 centavos de dólar por bushel ou 1,97% a US$ 12,12 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 12,23 3/4 por bushel, com ganho de 23,00 centavo ou 1,91%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 10,70 ou 3,22% a US$ 342,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 58,47 centavos de dólar, alta de 0,42 centavo ou 0,72%.
Câmbio
O dólar comercial fechou em R$ 5,4910, com queda de 0,92%. A sessão de hoje foi majoritariamente pautada pela tensão que envolve a votação da PEC dos Precatórios, com o governo lutando para conseguir encaixar os auxílios sociais no orçamento de 2022.
