O programa Cooperativismo em Notícia desta semana vai valorizar os 15 anos da conquista do reconhecimento internacional como área livre de febre aftosa sem vacinação, um legado que colocou Santa Catarina na vanguarda mundial de alimentos.
A cadeia de proteína animal de Santa Catarina só chegou a esse estágio porque ela foi defendida com unhas e dentes por muita gente.
Quando o estado decidiu retirar a vacinação contra a febre aftosa, lá no início dos anos 2000, ele sofreu pressões absurdas. Mas a decisão, que envolveu todos os setores, trouxe benefícios imensos para a economia catarinense.
Tanto é que os principais países, os mais exigentes do mundo, só compram proteína animal com a nossa marca. Só para vocês entenderem essa evolução: em 2006, portanto, um ano antes de garantir o status de área livre de febre aftosa sem vacinação, Santa Catarina faturava perto de US$ 310 milhões de dólares em exportações. No ano passado esse valor passou, folgado, dos US$ 5 bilhões.
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Mas para chegar até essa conquista internacional muita gente e muitas entidades precisam abraçar a causa.
Elas se despiram de cores partidárias e de interesses individuais, com foco exclusivo na busca por esse certificado.
Claro, o papel de destaque nesse processo todo coube ao produtor rural. Ele precisou entender que se não houvesse controles sanitários rígidos os custos seriam imensos, para toda cadeia. E para valorizar esse momento, três ex-secretários da agricultura: Odacir Zonta, Moacir Sopelsa e Antônio Ceron, além de todas as entidades do agro, via federações e sindicatos, foram homenageados pela Assembleia Legislativa do estado, porque desde a suspensão da vacina Santa Catarina se consolidou como um dos principais exportadores de carnes do Brasil. São 150 países consumindo nossos produtos.
O programa é produzido pela equipe de comunicação da Fecoagro/SC e veiculado pelo Canal Rural aos sábados às 8h30.
