A colheita da soja no Oeste da Bahia foi finalizada na última semana numa área de 1,98 milhão de hectares e média final de 63 sacas/ha. Uma produção estimada em 7,484 milhões de toneladas.
Os números finais da operação para Safra 2023/24 foram divulgados nesta quarta-feira (22), pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).
De acordo com a entidade, os dados consolidados confirmam que os desafios climáticos enfrentados pelo fenômeno El Niño, contribuíram incisivamente para o resultado da média de produtividade obtida.
As avaliações de colheita apontaram para rendimentos regulares, fechando com média final de 63,46 sacas/ha.
Com a proximidade do vazio sanitário da soja, cabe aos produtores se atentarem para manejo e destruição das tigueras, para garantir o cumprimento da legislação.
Além disso, as áreas anteriormente cultivadas com soja, agora darão espaço as culturas, como milheto, sorgo, feijão, entre outras culturas, de acordo com as necessidades agronômicas de cada área.
Metodologia
Os dados apresentados são organizados pelo Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).
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A equipe técnica da entidadade reune os dados através de amostragens de campo, por meio de metodologia quantitativa de (PMG), no qual foi possível realizar 182 amostragens em diferentes regiões produtoras no Oeste da Bahia, no período de fevereiro à maio.
De acordo com a Aiba, os dados obtidos, contribuíram para avaliação das condições das lavouras e dos principais períodos críticos enfrentados em cada região, além da obtenção de indicadores de produtividade por microrregiões produtoras.
Parcial do milho
A colheita de milho avança em ritmo cadenciado com baixa uniformidade nas principais regiões de produtoras.
O cronograma de colheita segue condicionado ao calendário agrícola da cultura nas principais regiões onde o cereal foi cultivado.
Em avaliações parciais de colheita, os dados demonstram que as médias registradas estão bem abaixo do estimado, com médias preliminares de 150 sc/ha.
Além disso, de acordo com a Aiba, fatores climáticos e fitossanitários de uma maneira geral, estão contribuindo para tal condição.
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