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Ibrafe e USDBC alinham e cooperação internacional em prol dos feijões

OPINIÃO

Ibrafe e USDBC alinham e cooperação internacional em prol dos feijões

Conselho americano que promove consumo de feijões nos EUA e no mundo veio avaliar nossa safra de feijão-preto

feijão-preto BRS Esteio, da Embrapa
Foto: Sebastião José de Araújo/Embrapa

Na última semana, acompanhei no interior do Paraná a visita do United States Dry Bean Council (USDBC), o conselho americano que há décadas promove o consumo de feijões nos Estados Unidos e no mundo. Vieram avaliar nossa safra de feijão-preto — um dos destaques das exportações brasileiras — e trouxeram algo ainda mais valioso: disposição para compartilhar conhecimento, ideias e experiências.

O USDBC é um exemplo global de estratégia bem-sucedida de promoção. Nos EUA, eles não apenas fortalecem as exportações, mas também estimulam o consumo interno com campanhas educativas, divulgação de receitas, informações nutricionais e parcerias locais, incluindo escolas. Trabalham lado a lado com o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) e governos estrangeiros para abrir mercados, organizar eventos e compartilhar conhecimento técnico. É uma política de longo prazo que valoriza o produto, gera renda para produtores e torna o Feijão um alimento presente na mesa das famílias americanas.

Esse contraste entre a abordagem americana e nossa realidade salta aos olhos. Historicamente, o agro brasileiro foi marcado pelo individualismo: cada produtor vendo o outro mais como concorrente do que como parceiro. Essa “velha escola” ainda predomina em muitos segmentos, dificultando avanços em inovação, acesso a mercados e até mesmo na adoção de práticas que poderiam beneficiar toda a cadeia produtiva.

A visita do USDBC mostrou outro caminho, mais moderno e colaborativo. Mesmo com o Brasil deixando de ser possível importador e passando a ser exportador de feijões, a entidade americana entende que há muito espaço para troca de ideias e franca colaboração.

No âmbito internacional há muito para colaborar. Se somarmos esforços em aumentar o consumo mundial ambos os países sairão ganhando.

Durante a visita, os americanos compartilharam experiências sobre campanhas educativas em escolas, que ajudam a formar o hábito do consumo de feijões desde a infância. Isso é especialmente relevante para o Brasil, que já tem um programa que teoricamente prevê o consumo de feijão e arroz nas escolas, mas carece de despertar o orgulho das crianças em consumir o feijão, criando paixão.

Por que não avançar mais? Integrar campanhas educativas, valorizar a produção local e fortalecer o vínculo entre campo e cidade pode gerar resultados sociais e econômicos relevantes. Ao aproximar produtores e consumidores, especialmente em políticas públicas de alimentação escolar, podemos criar um ciclo virtuoso que valoriza o feijão brasileiro, gera renda para agricultores familiares e melhora a segurança alimentar.

Em 2025, o Brasil esta colhendo uma safra recorde de feijão-preto e precisa ampliar suas exportações. Mas para transformar esse bom momento em estratégia de longo prazo, será necessário adotar ações coletivas para lidar com excedentes, volatilidade de preços e abertura de novos mercados. Cooperar é essencial para agregar valor, ganhar escala e conquistar novos consumidores.

Essa mudança de mentalidade exige investimento em educação. Não apenas técnica, mas também em habilidades consideradas secundárias por muito tempo: comunicação, confiança, trabalho em equipe. É preciso desmistificar o medo de compartilhar informações, mostrar as vantagens do cooperativismo e inspirar novas lideranças capazes de articular interesses coletivos.

A visita do USDBC ao Paraná foi mais do que um evento técnico ou comercial. Foi um marco simbólico dessa transição entre dois modelos. Mostrou, de forma prática, que abrir as portas para o diálogo e o intercâmbio de ideias pode acelerar a adoção de estratégias mais inovadoras no Brasil. Não se trata de copiar modelos, mas de aprender com quem já percorreu esse caminho para adaptá-lo à nossa realidade.

O futuro do agro brasileiro depende dessa capacidade de colaboração. Precisamos enxergar o potencial transformador da soma de esforços, seja para enfrentar a volatilidade dos preços, abrir novos mercados ou educar os consumidores sobre o valor nutricional e cultural do feijão. Só assim vamos consolidar nossa posição de liderança não apenas na produção, mas também na promoção do consumo e na inovação do mercado global de feijões.

*Marcelo Lüders é presidente do Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe), e atua na promoção do feijão brasileiro no mercado interno e internacional


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