Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the seox-assets-manager domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /var/www/canalrural.com.br/public_html/wp-includes/functions.php on line 6121

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the seox-plugin-publishers domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /var/www/canalrural.com.br/public_html/wp-includes/functions.php on line 6121

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the yotuwp-easy-youtube-embed domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /var/www/canalrural.com.br/public_html/wp-includes/functions.php on line 6121

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the fast-indexing-api domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /var/www/canalrural.com.br/public_html/wp-includes/functions.php on line 6121

Notice: A função _load_textdomain_just_in_time foi chamada incorretamente. O carregamento da tradução para o domínio seox-theme-publishers foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /var/www/canalrural.com.br/public_html/wp-includes/functions.php on line 6121

Deprecated: Creation of dynamic property YotuWP::$cache_timeout is deprecated in /var/www/canalrural.com.br/public_html/wp-content/plugins/yotuwp-easy-youtube-embed/yotuwp.php on line 287

Deprecated: Creation of dynamic property YotuWP::$views is deprecated in /var/www/canalrural.com.br/public_html/wp-content/plugins/yotuwp-easy-youtube-embed/yotuwp.php on line 391
Marco temporal: STF define indenização para ocupantes de boa-fé

DECISÃO JUDICIAL

Marco temporal: STF define indenização para ocupantes de boa-fé

O STF finalizou nesta quarta-feira (27) o julgamento que invalidou a tese do marco temporal para a demarcação de terras indígenas

indígenas, marco temporal, julgamento
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) finalizou nesta quarta-feira (27) o julgamento que invalidou a tese do marco temporal para a demarcação de terras indígenas. Foram 12 sessões para julgar o caso.

Na semana passada, por 9 votos a 2, o Supremo invalidou o marco temporal, mas a conclusão sobre os demais pontos debatidos foi adiada.

Na sessão desta tarde, os ministros discutiram pontos que ficaram pendentes de julgamento e validaram a indenização a particulares que adquiriram terras de “boa-fé”.

A indenização por benfeitorias e pela terra nua valerá para proprietários que receberam dos governos federal e estadual títulos de terras que deveriam ser consideradas como áreas indígenas.

A tese aprovada confirma a derrubada do marco temporal e autoriza a indenização prévia paga em dinheiro ou em títulos de dívida agrária.

No entanto, o processo deverá ocorrer em processo separado, não condicionando a saída dos posseiros de terras indígenas ao pagamento da indenização.

Votos

Durante a sessão, o ministro Alexandre de Moraes votou para garantir a indenização para proprietários de boa-fé.

O ministro citou caso de colonos que lutaram na Guerra do Paraguai e receberam títulos de terras no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul.

As terras estão em localidades que poderiam ser reconhecidas como terras originárias.

“Há situações em que nós não podemos resolver criando uma injustiça”, afirmou.

Para facilitar a finalização do julgamento, o ministro Dias Toffoli retirou sua proposta de voto para determinar prazo de 12 meses para o Congresso aprovar uma lei para permitir a exploração econômica das terras pelos indígenas.

Pela proposta, a produção da lavoura e de recursos minerais, como o potássio, poderiam ser comercializados pelas comunidades. Os indígenas teriam participação nos lucros.

“Havendo exploração legítima, autorizada na forma da lei, a ser aprovada, tenho a convicção de que diminuirão muito as ilegalidades e a exploração”, concluiu.

O processo que motivou a discussão trata da disputa pela posse da Terra Indígena (TI) Ibirama, em Santa Catarina. A área é habitada pelos povos Xokleng, Kaingang e Guarani, e a posse de parte da terra é questionada pela procuradoria do estado.

O que o STF decidiu sobre o marco temporal?

  • A demarcação de terras indígenas é um procedimento que reconhece o direito dos povos indígenas à posse das terras que ocupam tradicionalmente.
  • A posse indígena é distinta da posse civil e engloba a ocupação permanente de terras habitadas pelos indígenas, terras utilizadas para suas atividades produtivas, áreas essenciais para a preservação dos recursos ambientais necessários ao seu bem-estar e terras fundamentais para sua reprodução física e cultural, de acordo com seus usos, costumes e tradições.
  • A proteção das áreas indígenas não está sujeita a um limite de tempo, como a data de 5 de outubro de 1988, nem depende da existência de conflito físico ou controvérsia judicial persistente na data da promulgação da Constituição.
  • Em casos de ocupação ou conflito na época da promulgação da Constituição, é possível aplicar a indenização por benfeitorias úteis e necessárias, conforme previsto na Constituição.
  • Caso a indenização por benfeitorias não se aplique, os títulos de terras concedidos a quem agiu de boa-fé são válidos e devem ser indenizados. A União é responsável por essa indenização e pode cobrar estados e municípios em casos de concessões irregulares. A indenização inclui o valor da terra nua, que pode ser pago em dinheiro ou em títulos da dívida agrária. Esse processo de indenização é separado e ocorre imediatamente após o acordo.
  • Não é necessário indenização em casos já resolvidos, onde terras indígenas foram reconhecidas e demarcadas, a menos que haja litígio judicial em curso.
  • A União tem o dever de demarcar as terras indígenas, e a criação de áreas reservadas só é permitida em casos de absoluta impossibilidade de demarcação conforme a ordem constitucional. Em todos os casos, a comunidade indígena deve ser consultada.
  • O redimensionamento das terras indígenas não é proibido em caso de descumprimento dos procedimentos de demarcação constitucionais. Essa revisão pode ser solicitada até cinco anos após a demarcação anterior, desde que haja evidências de um erro grave e irreparável no processo administrativo ou na definição dos limites das terras indígenas.
  • O laudo antropológico desempenha um papel fundamental na comprovação da tradicionalidade da ocupação das terras indígenas, de acordo com seus usos, costumes e tradições.
  • As terras ocupadas tradicionalmente pelos indígenas são de posse permanente da comunidade, e eles têm o direito exclusivo de usufruir das riquezas do solo, rios e lagos presentes nessas terras.
  • As terras ocupadas tradicionalmente pelos indígenas são consideradas terras públicas e, como tal, são inalienáveis, indisponíveis e seus direitos são imprescritíveis.
  • A ocupação tradicional das terras indígenas é compatível com os princípios constitucionais relativos ao meio ambiente, garantindo o exercício das atividades tradicionais dos indígenas.
  • Os povos indígenas têm o direito de participar de processos que envolvam seus interesses, com a participação da Funai e do Ministério Público como órgão fiscalizador da lei.

Deprecated: stripos(): Passing null to parameter #1 ($haystack) of type string is deprecated in /var/www/canalrural.com.br/public_html/wp-includes/functions.wp-scripts.php on line 133