Dona da maior economia entre os quatro países-membros do Reino Unido, a Inglaterra também foi pioneira no processo de industrialização mundial. No entanto, após um período de recessão iniciado em 2008, a economia britânica desacelerou, também por conta da saída do Reino Unido – formado por Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales – da União Europeia em 2016, o que fez com que os custos e dívidas do produtor e do consumidor final aumentassem e as exportações não fossem significativas.
A agricultura local é intensiva e altamente mecanizada para os padrões europeus. Cerca de 60% das necessidades alimentares dos britânicos são produzidas por lá, com menos de 2% da força de trabalho. Os principais produtos agropecuários são cereais, oleaginosas, batatas, legumes, bovinos, ovinos, aves e peixes.
Em 2017, a agricultura respondeu por apenas 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido, enquanto o setor de serviços ficou com 80,4% e a indústria, com 19%. Entre os produtos exportados, estão bens manufaturados, combustíveis, produtos químicos, alimentos e tabaco. Os principais parceiros comerciais são Estados Unidos, Alemanha, França Holanda, Irlanda, Suíça, Bélgica e China.
Entre janeiro e maio de 2018, o Reino Unido importou o equivalente a US$ 1,25 bilhão em produtos brasileiros, como soja triturada, minérios, café em grão, carnes e conservas. No mesmo período, a receita obtida com exportações para o Brasil foi de US$ 899,35 milhões, incluindo gasolina, medicamentos para medicina humana e veterinária, produtos manufaturados. Entre os produtos do agro, o maior destaque são ovos de aves para incubação, correspondendo a US$ 1,23 milhão.
A economia britânica teve um pequeno crescimento em 2017, o que mostra que o Brexit (saída dos britânicos do bloco econômico europeu) não excluiu as expectativas de desenvolvimento do Estado, que continua sendo comandado pela capital, Londres.
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